3 de mar. de 2009

De noite na cama





é noite,
eu visto a roupa mais bacana,
maquiagem, curvex
e calcinha bem sacana.

é noite,
cabelo escondendo o rosto,
solto ao vento
fazendo jogo.

é noite,
minha pele na sua,
você do meu lado,
e eu nua.

2 de mar. de 2009

E lá, de novo e outra vez




É difícil começar. Sair da inércia incial que inunda, fazendo-nos ficar quietos no mais baixo nível da pelagem do coelho. É tão complexo, que não vi outro modo tal de inciar se não compartilhando a minha dificuldade em fazê-lo.

Não é o medo que me acanha. Não, não estou mentindo. O sentimento que me prende ao chão é uma agonia boba de se debruçar sobre o parapeito da janela para conseguir enxergar além. Além do quê ? Não sei. Não tenho ponto de referência se não eu mesma. Talvez seja isso mesmo, eu precise enxergar além de mim e única forma de fazer isso seja fazendo as pessoas enxergarem através do meu eu. Está dando pra acompanhar ?

Eu tenho esse pessimismo clariciano de tornar tudo mais complicado do que é, e me deparo com aquela velha frase sobre como escrever é duro tal qual quebrar rochas. Talvez tudo isso soe bem chato, mas eu sou uma pessoa meio chatinha mesmo e sendo isso aqui parte do meu mundo tinha que ser assim meio enfadonho mesmo...

Ou não... quem sabe melhore...